sexta-feira, março 21, 2008

Preguicite...

Por muitos conhecida, por muitos vivida e muitos a quererem fazer-lhe frente mas nem sempre se consegue... eis-me aqui hoje também com preguiça, mesmo com o sol a brilhar lá fora.
Já pensei em atitudes que me levem a vencer a preguiça...como actividades lúdicas simples...um café, uma corrida, uma leitura recreativa, mas até ao momento nada me faz sair deste pequeno escritório, excepção feita quando à instantes me tocaram à campainha e obviamente fui ver quem tocava. Até nem foi mau, visto que à porta tinha, digamos assim, um convite para uma caldeirada de bacalhau amanhã ao almoço. Mais campainhas soassem ao longo dos dias desta maneira que de certo a preocupação de vários familiares para com a minha massa corporal iria desvanecer-se. ... Mas estou a distanciar-me do tema... A minha preguiça hoje apareceu mas tenho de vencê-la. Penso que o principal responsável para a preguiça, pelo menos esta minha de hoje, é o aconchego do lar... Em casa, sossegado, televisão ligada (apesar da programação miserável que está a passar...e eu tenho Cabovisão (que é como quem diz vários canais, incluindo Sporttv (que é ainda mais um canal extra pago))) (é possível que tanto comentário aparte escrito entre parênteses seja uma espécie de record...é melhor ficar por aqui pois já perdi a linha de raciocínio inicial e vou ter de voltar a reler...) ...(já me encontrei)...e o último toque de conforto, uma braseira a dar um bom agasalho nas pernas. Ora hoje é dia da árvore, e primeiro dia da primavera (oiçam os passarinhos a chilrear lá fora) e como sabem mesmo com um sol a espreitar na rua, ainda a temperatura está no modo fresco. Posto isto é perfeitamente normal o uso de tal agasalho e todo este conforto que me faz pensar que se eu puser um pé lá fora se calhar tenho de calçar uma peúga (pensei em escrever "um peúgo", mas fui ver ao dicionário e tal substantivo não existe) mais consistente e talvez um cobridor do tronco mais consistente também...Dado os contras é perfeitamente perceptível que a preguiça (não o animal, mas sim a tendência viciosa para não fazer nada) seja uma justa vencedora deste género de batalhas...

quinta-feira, março 06, 2008

Quando escrevo é normalmente num de dois extremos da felicidade à tristeza, e não sendo de profunda tristeza e muito menos de tremenda felicidade escrevo agora num estado de espírito de conformado...conformado com tudo o que se passa na minha vida de momento...conformado que a vida é mesmo assim...conformado que nós podemos não controlar nada......e à medida que vou pensando em mais conformismos, penso que os amigos são valiosos e compreendo a sua necessidade não apenas para beber uns copos e dar umas gargalhadas pois esse convívio torna-se fácil demais mesmo para pessoas que possas ver uma vez na vida. Compreendo a necessidade de os estimar e reconheço as minhas fraquezas para que essa união seja continuada e que estejam sempre próximos. Mas hoje, mesmo que conformado agora, cresci ao perceber a necessidade que algumas pessoas têm de estar presentes quando tu vais dizer um famigerado "último adeus"...

Hoje cresci...e faz-me falta!

Escrito sem lágrimas...consegui