quinta-feira, novembro 23, 2006

COm ou SEm

e sem dúvida que é COm... lá está...COm sono é como eu me apresento a escrever este troço de prosa minutos depois de, julgo eu, ter estudado o meu caderno e as minhas práticas...talvez ainda vá dar uma pequena lambidela por alguns exames e proceder à resolução de umas quantas questões lá colocadas, mas apenas a um nível relativamente superficial. Que é como quem diz, de cabeça...

Acho que ainda antes disso vou voltar mais uns minutos para o vale da Leopoldina...errr...isso não é aqui...para o vale dos lençóis, agora sim está correcto, a modos que a ver s durmo mais uns minutitos...

Este post é dedicado a todos aqueles que compreendem a minha situação... :) e quero por isso deixar mais umas palavrinhas...Digam bom dia com Mokambo...Obrigado

Beijos/Abraços e muitos palhaços

quarta-feira, novembro 08, 2006

O contraditório

Houve uma ruptura no segredo de justiça e fruto disso o meu nome surge por todas as paredes deste blog, e como tal terei direito ao contraditório, tentando não usar argumentos...

Quer parecer-me que falta relatar aí um momento... a saída do Manteigas e a chegada do mesmo, mas na perspectiva do mesmo... portanto, eu...

Recuando um pouco na história...

Acordo... e volto a dormir... volto a acordar e eis quando me lembro que tinha de digitalizar o meu cartão de débito, único factor que me fez levantar da cama. Levanto-me, e deito-me... mas a gravidade da situação obrigava a levantar-me, e a consciência começava a pesar-me, pesava-me tanto que caí da cama... levantei-me do chão e fui imediatamente para o técnico (tenho por hábito dormir vestido e lavado), onde pensaria resolver a questão de transformar o meu cartão de débito num de crédito, sem pagar os juros ridículos que um cartão de crédito "normal" obriga. Após uma longa caminhada até ao técnico, vou ter com a detective Buffy, o Tenente Looney e o compadre Vasco. Coloquei o meu problema sobre a mesa (e que problema... já me doía as costas de o trazer na mochila) e observo, pelo franzir da testa da detective Buffy, do "puxar com a mão a barba que tem na pêra" do Tenente Looney e do coçar dos do compadre Vasco, que no momento ficaram logo a pensar no meu problema. Diga-se de passagem que fiquei bastante grato pelo apoio que me deram logo no momento, mas visto que ninguém tinha um scanner no bolso perguntei à senhora que não faz nada sem ser jogar e que tá a ser paga para isso se existia algum scanner por perto, e eis quando alguém interpela e me informa que o sdeec tem... Com tal facto não resisti ir ao sdeec, e disse em voz ALTA e a bom som: "Pessoal, disseram-me que no sdeec havia scanner.. vou lá!", mas pelos vistos ninguém me ligou (também não tinha o telemóvel por perto... [que p&%a de piada... é mesmo seca esta.. seguindo])... Agora a culpa é do Manteigas?!?!? Nada disso... e estou aqui para o defender até às últimas instâncias.


Novos episódios virão...

sábado, novembro 04, 2006

CSI ALAMEDA

O ambiente é absorvente. Uma atmosfera atenuante, densa, que oculta o mais bizarro dos crimes alguma vez conhecidos. A detective Buffy e o Tenente Looney estão habituados a segredos, identidades ocultas, enredos complexos. No entanto, e perante o ambiente pesado, as suas expressões reflectem sinais de preocupação... o presente caso não se parece com qualquer um dos milhentos casos que ambos prontamente resolveram até à data.
Para que o leitor se inicie na atmosfera atenuante, é preciso retroceder um pouco no tempo, até ao momento em que o cidadão, usualmente conhecido como Manteigas, dá entrada na biblioteca do pavilhão de electrónica, um dos demais complexos do Instituto Superior Técnico. Num estado de ansiedade Manteigas vem solicitar ajuda a dois companheiros. O assunto era sério. Ao que parece pretendia que o seu mero cartão de débito fosse promovido a cartão de crédito e para isso iria necesitar de remeter uma fotocópia do cartão, devidamente asssinado, às entidades competentes. Manteigas sentiu-se entre a espada e a parede. Cartão assinado? O que eles esperavam obter da sua assinatura? Estaria a ser usado para uma mega-operação de falsificação de documentos ou pretendiam somente a autenticação do titular do cartão? A 2ª hipótese revelava-se pouco provável. Em desespero Manteigas abandona o recinto, mas não antes de mostrar o seu interesse em remeter a responsabilidade do cartão aos companheiros presentes. Teria que se esconder, e enquanto tivesse na sua posse o cartão, seria um alvo fácil. Pensou:" Se é para alguém se fod%#$% que se fod#%$%$# estes gajos". A atitude era reprovável, mas perante a pressão a que estava sujeito, era perfeitamente compreensível. No recinto da biblioteca, os demais foram-se empregnando na atmosfera densa, até atingirem um estado de total ausência. Como uma buzinadela numa fila de carros em noite de nevoeiro, um dos companheiros presentes alarmou os restantes: "Onde é que está o cartão do Manteigas?". Os instantes seguintes correspondem exactamente à descrição do primeiro parágrafo. A detective Buffy e o Tenente Looney nunca tinham visto nada parecido. Onde estaria o cartão? Alguém o roubara? A detective prontamente se disponibilizou em analisar todas as provas forenses do local. Examinou cuidadosamente uma ranhura junto ao chão entre a parede e um placado. Teria o cartão caído exactamente nessa ranhura? Só uma mente como a da Detective para se lembrar de um acontecimento de tão baixa probabilidade. Enquanto isso, o Tenente Looney decorria com o interrogatório aos que se encontravam presentes no local. Os seus argumentos eram pesados, facilmente manipulava os presentes de modo a que fornecessem a resposta que pretendia. Exercia uma elevada pressão de forma a descobrir todo o enredo que escurecia aquele crime. "É pah, é que o gajo não tem outro cartão..Digam lá..foram vocês que esconderam?". A pressão era em demasia, ainda assim os presentes resistiam. "Eh pah, vocês estão-se a rir..Não tem piada! Digam lá, foram vocês que esconderam...é que é o único cartão dele". O discurso era persuasivo, o interrogatório era laminoso. Rasgava todos os presentes e obrigava-os a decepar toda a verdade. Cruel, o Tenente Looney, mas a sua profissão assim o exigia.
Ainda assim, o destino, como um bêbado guiado por um cego, transformou todo o empenho em fracasso. O crime era insolúvel. A atmosfera era demasiado densa, os factos demasiado obscuros. Para piorar a situação, Manteigas, volta ao local do crime. Enquanto a detective Buffy e o Tenente Looney tentam desculpar-se da sua falta de capacidade em resolver este crime perfeito, Manteigas, como um raio fulminante, desvenda todo o mistério. Não é que o cab%#&% tinha levado com ele o cartão? Fod&$%&, oh Manteigas! Tu parece que às vezes não consegues manter um...ee...c'as pessoas!